No passado dia 29 de novembro, teve lugar mais uma Formação Inicial, no Terraço do Graal, em Lisboa. Participaram neste encontro pessoas interessadas em colaborar na abertura de novas agências do Banco de Tempo e outras que pretendiam aprofundar os seus conhecimentos sobre esta proposta.

No total marcaram presença 18 pessoas provenientes de várias partes do país: Albufeira, Almada, Alpiarça, Amadora, Coimbra, Lisboa, Loures, Porto, Santa Comba Dão, Santa Maria da Feira, Sines e Torres Vedras, algumas participando a título individual, e outras em representação de entidades ou organizações. Este encontro, como habitualmente, serviu não apenas para apresentar o projeto, mas também para partilhar experiências e lições aprendidas relacionadas com o acolhimento e mobilização dos membros, a divulgação do projeto nas comunidades e a dinamização das trocas. As atividades dinâmicas como o debate e os trabalhos de grupo foram uma constante, e a recetividade demonstrada pelo grupo no final do encontro foi bastante positiva.

De igual modo, no passado dia 5 de dezembro aconteceu, no mesmo lugar, o tão aguardado Encontro Nacional do Banco de Tempo no outono, que contou com a presença de pessoas ligadas ao Banco de Tempo em Cascais; Évora, Ílhavo, Lumiar; Montijo; Penha de França; Quarteira, Santo António de Cavaleiros; Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos e Vagos.

Este encontro foi mais uma ocasião para se realizar um balanço da situação de cada agência do Banco de Tempo, e da iniciativa no seu todo, contribuindo para o seu fortalecimento e crescimento através da partilha de percursos, histórias e ideias. Além deste ponto de situação, o encontro serviu também para a discussão do tema da “economia solidária”, introduzido por Manuela Afonso, fundadora do Banco de Tempo de Coimbra. Este debate já tinha sido pedido anteriormente por alguns dos responsáveis pela dinamização do Banco de Tempo, e serviu de ponto de reflexão para futuras iniciativas com base neste tema, que encontra muitos pontos em comum com o espirito do Banco de Tempo.

Em ambos os encontros, a aprendizagem foi sem dúvida o motor de toda a ação, quer a nível de esclarecimento, quer a nível da troca de experiências, contribuindo para a vontade de se fazer mais e melhor.