Por Teresa Castro
Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Asser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela, ficou viúva até aos 84 anos. Não se afastava do templo , participando no culto noite e dia, com jejuns e orações. Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Lucas 2: 36-38
Ana tem uma aparição breve na Bíblia, apenas três versículos no Evangelho de Lucas.
Numa altura, em que uma viúva era negligenciada, desprezada e votada à pobreza, esta mulher, já muito avançada na idade, passava dias e noites no Templo em jejuns e orações. Dá para perceber que era uma mulher respeitada, conhecida, filha de Fanuel, da tribo de Asser, e a quem reconheciam profetisa. Devia conhecer os textos bíblicos e como judia piedosa aguardava com esperança a chegada do Salvador. Não devia estar sempre recolhida e afastada do povo, pois quando Simeão pegou no menino e deu graças por não morrer sem ter visto o Messias, ela estava por ali.
Será que também cuidaria dos espaços, dos objetos, dos sacerdotes e acolheria os peregrinos que chegavam? Não sabemos. Eu imagino-a assim…
As longas conversas que tinha com o Senhor tornaram-na cada vez mais sábia e mais apaixonada por Ele. Por isso O reconheceu no menino apresentado nesse dia. E foi tanta a alegria, que não se cansou de anunciar a todos a boa notícia.
Ana vivia no Templo e o seu coração tornou-se templo de Deus.
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