O grupo que dinamiza o GIRL EFFECT da Madeira surgiu em 2014, a partir de uma parceria estabelecida entre o Graal e o Instituto de Segurança Social da Madeira, IP- RAM, através do Centro Comunitário de São Martinho.
As jovens dinamizadoras do projeto, as “girls Madeira”, pretendem refletir e promover a reflexão sobre a importância social do investimento numa rapariga e do seu papel em prol do desenvolvimento da sua Comunidade e do Mundo, bem como impulsionar ações capazes de promover o empowerment e a confiança de outras raparigas para que possam assumir uma função ativa nas suas vidas e na vida da Comunidade.

Tendo em conta estes objetivos, desenvolveram várias iniciativas:

• reuniões semanais de planificação e reflexão temática;
• elaboração de materiais de preparação internacional para a Comission on the Status of Women (CSW) 2015;
• promoção do evento Conversas de Café sobre a “Violência no Namoro”, para jovens do 8.º ano (fevereiro de 2015) e sobre o “Os desafios da menina e da mulher madeirense no século XXI” (março de 2016);
• participação numa visita ao Parlamento Europeu (a Beatriz Batista, fevereiro de 2015);
• promoção de sessões temáticas de discussão e reflexão sobre as temáticas da CSW: Educação e Formação das Mulheres; Mulheres e Ambiente; Acesso das Mulheres a locais de Poder e de Tomada de Decisão; Mulheres e Economia (março e abril de 2015);
• participação no CSW Summer Camp, em Nova Iorque (Catarina Matos, junho e julho de 2015);
• Cooperação com o Centro Comunitário de São Martinho na dinamização do Projeto Geração PINK, que abrange 10 adolescentes entre os 11 e os 17 anos (janeiro a junho de 2015);
• Realização de um Acantonamento na Pousada da Juventude na Calheta, no âmbito da reflexão e avaliação do projecto (novembro de 2015);
• celebração do Dia Internacional da Rapariga, promovendo encontro onde participaram 35 jovens de quatro comunidades da Ilha (São Martinho, Lugar da Serra, Câmara de Lobos e Camacha) e realização do vídeo “O que é para ti ser rapariga?” (outubro de 2016);
• preparação da participação na Campanha contra a Violência no Namoro “Que Queres?”, da responsabilidade do ISSM, IP-RAM/Equipa de Apoio à Vítima de Violência Doméstica (entre novembro de 2016 e novembro de 2017);  

Alguns testemunhos sobre o Girl Effect:

“Deu-me a oportunidade de criar amizades novas com pessoas que têm o mesmo objetivo que eu, o de ajudar outras raparigas a ter oportunidades de lutarem pela sua vida.” (Catarina Matos)

“[é uma forma de] transmitir a outras raparigas que têm o poder de se destacar na sociedade.” (Catarina Vieira)

“[é uma forma de] motivar as raparigas a ser elas próprias e não ter medo de lutar pelos seus direitos.” (Inês Fernandes)