Roteiro da cidadania em Coimbra

Depois de tão bons preparativos, chegou em festa o Roteiro da Cidadania a Coimbra, no dia 21 de fevereiro! Começou na EB1 do Bairro do Ingote com um teatro de fantoches e um palhaço malabarista. A peça, sobre direitos humanos e igualdade de género apresentada pela UMAR e o projeto Trampolim, cativou crianças e adultos/as e foi mote de debate animado sobre escolha e igualdade. Depois de um momento solene de entrega de um puzzle preparado previamente pelas crianças em sessões dinamizadas pelas entidades acima citadas houve ainda tempo de falar do exercício da cidadania local e do que podem fazer para melhorar o seu bairro e as suas vidas.

Em seguida a carrinha seguiu para o Centro S. José da Cáritas, onde o Graal animou as sessões preparatórias com as mulheres do bairro – e foi apresentada a sua árvore dos sonhos individuais e coletivos: onde se destacam o Respeito e Emprego.

Outros sonhos para o bairro são um parque infantil (as crianças também têm este sonho!), um cabeleireiro/ esteticista comunitário e outros serviços que possam aliviar um pouco as tarefas domésticas das mulheres como uma lavandaria social, mais civismo e menos lixo.  

Para começar a agir no bairro, ficou o desafio do grupo promover um convívio juntando as associações do bairro, nomeadamente a associação cigana e a de moradores e as forças políticas locais.

A carrinha seguiu para a baixa de Coimbra com a apresentação de uma peça sobre violência no namoro. Usando a metodologia do teatro do oprimido o público foi convidado a tomar o lugar da vítima e tentar ações diferentes que pudessem alterar a história.

Ao final do dia em Coimbra, no Café Santa Cruz, foram muitos os assuntos debatidos na Tertúlia – “A participação de homens e mulheres no Roteiro Cidadania: todas as pessoas fazem tudo?”. Foi apresentada a árvore dos sonhos das mulheres do Ingote (que não puderam estar ali aquela hora por causa das suas responsabilidades familiares) falou-se sobre a participação de homens e mulheres no âmbito do projeto do Roteiro e debateu-se a importância da constante promoção da cidadania activa.