Encontro nacional do Banco de Tempo em Castelo Branco

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Nos dias 8 e 9 de setembro, realizou-se o Encontro Nacional do Banco de Tempo, em Castelo Branco. Este encontro foi organizado pelo Graal e pela Amato Lusitano, organização que dá vida, desde 2008, à Agência do Banco de Tempo da cidade.
Castelo Branco acolheu cerca de 45 pessoas vindas das Agências do Banco de Tempo do Bairro Fonsecas e Calçada, de Cascais, de Castelo Branco, de Coimbra, de Évora, da Foz do Douro, do Lumiar, da Portela, da Póvoa de Varzim, de Sta. Maria da Feira e de Quarteira.

O Encontro começou por uma visita ao Centro de Interpretação do Bordado, onde se puderam ver peças únicas e aprender sobre a técnica do bordado, expressão artística tão característica da região.

Depois do reencontro inicial, o grupo de participantes foi presenteado com a atuação do grupo de cavaquinhos da USALBI, que se seguiu de um jantar animado.

No dia seguinte, depois de um momento musical interpretado pelas Adufeiras da USALBI, a manhã começou pela sessão de abertura, onde intervieram Arnaldo Brás, Presidente da Amato Lusitano, José Rodrigues Alves, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco e Ana Costa, Membro do Conselho Coordenador do Graal.

As boas-vindas seguiram-se de um diálogo sobre o trabalho em rede no Banco de Tempo. Representantes das agências partilharam as suas experiências de colaboração com outras entidades. Identificaram as mais-valias, os riscos e as dificuldades encontradas nestas colaborações. Na mesma linha de pensamento, Christelle Domingos e Graça Rojão constituíram o painel seguinte, sobre redes colaborativas. “Redes, alianças estratégicas e cooperação” foi o título da intervenção de Christelle, que sugeriu 10 premissas para que as redes colaborativas funcionem. Seguiu-se Graça Rojão, da CooLabora, que dinamizou uma sessão chamada “Respostas colaborativas para problemas complexos: tecer redes e parcerias”.

Através de dinâmicas participativas e vivenciais, sensibilizou o grupo para as vantagens e complexidades de trabalhar em rede.

Depois do almoço, os trabalhos seguiram. A tarde começou pela leitura e análise de uma versão provisória do Código de Conduta do BdT, em pequenos grupos. Esta reflexão culminou num conjunto de sugestões que serão incluídas no referido Código destinado às equipas dinamizadoras locais do Banco de Tempo. Houve ainda tempo para uma conversa sobre estratégias de envolvimento de novos públicos no BdT.
O Encontro terminou com uma visita ao Jardim do Paço.

Foram dois dias de animação, partilha e trabalho. Agradecemos o bom acolhimento que recebemos em Castelo Branco e ficamos à espera do próximo Encontro!